sábado, 18 de fevereiro de 2012

ORIGENS DO CARNAVAL

Carnaval na Antiguidade
Origem do Carnaval
HISTÓRIA DO CARNAVAL

Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças reuniam-se no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e o Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval caracteriza-se por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.

Conceito e Origem

A festa popular do Carnaval ocorre em regiões católicas, mas a sua origem é obscura.

O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como «carnem levare» ou «carnelevarium», palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, em tempos passados, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

A própria origem do Carnaval é obscura. É possível que as suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que as suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de carácter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do Carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os actos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.·

Período de Duração

Os dias exactos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da Epifania, 6 de Janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colónia e na Renânia, também na Alemanha, o Carnaval começa às 11h11min do dia 11 de Novembro (undécimo mês do ano). Na França, a celebração  restringe-se à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o Carnaval principalmente de 6 de Janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma. No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas iniciavam-se em Outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda.   Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), como em Salvador (Baia), o Carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subsequentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.
Fonte: www.quadroegiz.com/out_materi/hist_carnaval

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