terça-feira, 13 de agosto de 2013

A SÉTIMA ARTE

O cineasta inglês Sir Alfred Joseph Hitchcock, na sétima arte Hitchcock, nasceu em Leytonstone, Londres, a 13 de Agosto de 1899. Foi considerado o mestre dos filmes de suspense, um dos mais conhecidos e populares realizadores de todos os tempos. Alfred Hitchcock faleceu em Bel Air, Los Angeles, a 29 de Abril de 1980.
Poet'anarquista
Alfred Hitchcock
Cineasta Britânico

«Música para ser Assassinada»
Hitchcock
Sobre o Cineasta...

ALFRED HITCHCOCK (1899-1980)

Alfred Hitchcock é um dos cineastas mais comentados, biografados e reverenciados de todos os tempos. É difícil escrever sobre ele sem a sensação de estar repetindo o que todos sabem, ou pelo menos o que todos deveriam saber há muito tempo. Mais difícil ainda é buscar novos ângulos para a análise das suas obras e de sua vida. 

Ele já foi tratado como um simples artesão, como um mero empregado dos estúdios, repetindo a mesma fórmula para garantir bilheterias, mas também já foi alçado à condição de génio, de grande autor, principalmente depois que os franceses da Nouvelle Vague (Truffaut à frente) promoveram uma releitura respeitosa (e quase sempre precisa) de seus principais filmes. Então, quem é o verdadeiro Hitchcock?

Antes de tudo, era um trabalhador do cinema. No sentido proletário do termo. Ao contrário dos diretores da atualidade, que são empresários, muitas vezes multi-milionários, e que se envolvem diretamente na produção de seus filmes, Hitchcock manteve sua vida dentro da câmara, preocupando-se, essencialmente, com o que o público assistiria. Decidir o enquadramento sempre foi mais importante que decidir o orçamento. Talvez por isso, ele conseguia imprimir aos seus filmes um caráter, ao mesmo tempo, autoral e popular.

Hitchcock dominava a linguagem e conhecia como ninguém os recursos técnicos que a indústria poderia lhe proporcionar, mas parecia sempre mais disposto a brincar com o público (inclusive aparecendo rapidamente em seus filmes) do que a agradar aos chefões.

Hitchcock nasceu na Inglaterra, teve uma rígida educação jesuíta e pretendia ser engenheiro, mas acabou, ainda bem jovem, desenhando legendas de filmes mudos numa produtora londrina. Na década de 20, com o cinema ainda numa fase romântica, a diferença entre desenhar legendas e dirigir um filme ainda não era tão grande. Depois de um breve período de aprendizado, como assistente de direção e montador, em 1925 fez seu primeiro filme, nunca concluído, «The pleasure garden», obra ainda medíocre. Em 1926, contudo, já assina «The Lodger», uma história com Jack, o Estripador, demonstrando grande talento. Daí por diante, não parou mais de filmar.

Sua «fase inglesa» vai até 1949, quando David Selznick o leva para os Estados Unidos. Em Hollywood, a personalidade reservada de Hitchcock, pouco afeita a festas e badalações, contribuiu para criar a sua aura de «senhor do suspense e do mistério». Na verdade, o que ele queria era filmar. E filmava como ninguém. Já começou ganhando um Oscar com «Rebecca», e foi afirmando-se como um cineasta capaz de extrair bons filmes até de argumentos fracos.

Como sua produção era muito extensa, e sempre no ritmo ditado pelos estúdio, teve momentos de maior ou menor qualidade. Mas quem vai negar os acertos de «Psicose», «Vertigo», «Disque M para matar», «Os pássaros», «Intriga internacional» e «O homem que sabia demais»? O estilo de Hitchcock, que combina realismo na ação, um certo maneirismo na construção dos personagens e extrema inventividade na narrativa visual (resultante, antes de tudo, de uma decapagem brilhante e sofisticada), já foi muito copiado, mas, como acontece com obras e autores de exceção, não pode servir de paradigma para ninguém. Hitchcock foi um dos grandes. E ponto final.
Fonte: http://www.terra.com.br/
«Psycho»
Hitchcock

«Os Pássaros»
 Hitchcock

«Janela Indiscreta»
Hitchcock

«Corda»
Hitchcock

«Frenesim»
Hitchcock

«A Mulher Só»
Hitchcock

«O Homem que sabia Demais»
Hitchcock

«Estranhos no Comboio»
Hitchcock

«Sabotagem»
Hitchcock

«PSYCHO»
ALFRED HITCHCOCK

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito merecida esta homenagem sobre um dos melhores e mais populares realizadores de cinema de todos os tempos.

Obrigado